No final da década de 1980 o Nirvana se estabeleceu como parte da cena grunge de Seattle, lançando seu primeiro álbum, Bleach, pela gravadora independente Sub Pop em 1989. A banda eventualmente chegou a desenvolver um som que se baseava em contrastes dinâmicos, muitas vezes entre versos calmos e barulhentos, e refrões pesados. Depois de assinar com a gravadora DGC Records, o grupo encontrou o sucesso inesperado com "Smells Like Teen Spirit", o primeiro single do segundo álbum da banda, Nevermind (1991). O sucesso repentino da banda amplamente popularizou o rock alternativo como um todo, e como o vocalista da banda, Cobain se encontrou referido na mídia como o "porta-voz de uma geração", com o Nirvana sendo considerado a "principal banda" da Geração X. O terceiro álbum de estúdio do Nirvana, In Utero (1993), desafiou a audiência do grupo, apresentando um som abrasivo, menos mainstream.
A breve duração do Nirvana terminou após o suicídio de Cobain em 1994, mas vários lançamentos póstumos têm sido emitidos desde que, supervisionados por Novoselic, Grohl e pela viúva de Cobain, Courtney Love. Desde a sua estreia, a banda já vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo que 25 milhões foram vendidos só no Estados Unidos (dados até 2002).
In Utero foi remasterizado no Abbey Road

Segundo informou a Rolling Stone, o produtor revelou que todo o material das sessões no Pachyderm Studio, foi remasterizado no Abbey Road, nome do famoso estúdio usado pelos BEATLES. Steve Albini comentou sobre a reedição: "É o mais próximo do que ouvimos no estúdio naquela época".
Lee Roth: segundo ele, Cobain foi causador de decadência
Ele ainda especulou sobre sua vida e carreira caso ele e o Van Halen não tivessem rompido em 1985. “Eu fico imaginando o que teria acontecido se eu tivesse ficado na banda”, ele disse. “Não teria sido tão interessante, não teria ficado tão envolvido. Eu provavelmente teria seguido a trilha mais tradicional, longa e lenta pro meio. Desfrutando de meus feitos, vivendo do passado. Eu não teria metade das minhas histórias pra contar.”
porta voz nega nova colaboração com Nirvana
O The Macca Report, um conhecido site feito por fãs, inicialmente acendeu o pavio, divulgando anoniamente, uma prévia, música por música, do próximo álbum solo de McCartney, ainda sem nome, com outros destaques, incluindo detalhes sobre novas faixas, supostamente gravadas com Eric Clapton e Bruce Springsteen, e vários títulos de músicas inéditas.
Mas anteriormente, ninguém sabia sobre uma segunda canção gravada com Dave Grohl, Krist Novoselic e Pat Smear do Nirvana. McCartney tinha realizado uma memorável colaboração intitulada "Cut Me Some Slack", como parte do show beneficente ocorrido no dia 12-12-12, em prol das vítimas do Sandy.
Porém não tão rápido, disse Steve Marinucci do Beatles Examiner. Ele seguiu com sua própria história citando um representante da equipe de McCartney, dizendo que o que vazou foi declarado como "falsa".
19 anos depois, fotos inéditas da cena da morte



Há 19 anos, morria Kurt Cobain
Líder do Nirvana cometeu suicídio no dia 5 de abril de 1994; leia a matéria de capa que a Rolling Stone publicou pouco depois da morte do cantor
AP
O texto abaixo foi originalmente publicado na edição 683 da Rolling Stone EUA, em maio de 1994, e também veiculado na edição 31 da Rolling Stone Brasil, em abril de 2009.
No dia 8 de abril de 1994, pouco antes das 9h da manhã, o corpo de Kurt Cobain foi encontrado em uma estufa em cima da garagem de sua casa em Seattle. A espingarda calibre 20 que o cantor, guitarrista e compositor de 27 anos usara para colocar fim à própria vida estava por cima de seu peito. Fazia seis dias que ninguém o via. Um eletricista que foi instalar um sistema de segurança na casa encontrou Cobain morto. Apesar de a polícia, uma empresa de investigações particulares e amigos estarem à sua procura, o corpo já estava lá havia dois dias e meio, de acordo com o relatório do médico legista. Na corrente sanguínea do músico foi encontrada alta concentração de heroína e vestígios de Valium. Apenas as impressões digitais permitiram que o corpo fosse identificado.
Mark Lanegan, integrante da banda Screaming Trees e amigo íntimo de Cobain, disse que não tinha falado com ele na semana anterior. “Kurt não ligou para mim”, disse. “Não ligou para outras pessoas. Não ligou para a família. Não ligou para ninguém.” Lanegan disse que estivera “procurando Kurt cerca de uma semana antes de ele ser encontrado. (...) Tinha a sensação de que algo ruim de verdade tinha acontecido”. Os amigos, os familiares e as pessoas que trabalhavam com Cobain estavam preocupados com sua depressão e o uso de drogas crônico havia anos. “Eu participei de tentativas de conseguir ajuda profissional para Kurt em diversas ocasiões”, diz Danny Goldberg, ex-empresário do Nirvana.
Mas as pessoas próximas a Cobain só foram perceber que estava na hora de recorrer a medidas drásticas oito dias depois que ele voltou para Seattle de Roma para se recuperar de uma tentativa de suicídio malsucedida em março. Além de ter vários problemas domésticos, a relação de Cobain com o Nirvana era tumultuada. Aliás, a viúva, Courtney Love, declarara na MTV que Cobain tinha lhe dito nas semanas seguintes ao acontecido em Roma: “Eu odeio isto aqui – não posso mais tocar com eles”. Completou dizendo que ele só queria trabalhar com Michael Stipe, do REM.
“Nas últimas semanas, eu estava conversando muito com Kurt”, Stipe disse em uma declaração. “Tínhamos um projeto musical em andamento, mas nada gravado.”
No dia 18 de março, um desentendimento doméstico quase se transformou em desastre. Depois que policiais chegaram ao local, chamados por Love, ela disse que o marido tinha se trancado em um quarto com um revólver calibre .38 e disse que ia se matar. Os policiais confiscaram essa arma e mais três outras, além de diversos frascos com pílulas não identificadas. Mais tarde, naquela mesma noite, Cobain declarou a eles que, na verdade, não estava planejando tirar a própria vida.
A essa altura, Love, os familiares de Cobain, os colegas de banda e o pessoal que a empresariava começaram a falar com conselheiros de intervenção, entre eles Steven Chatoff, diretor executivo da Anacapa by the Sea, um centro de saúde comportamental para o tratamento de vícios e de distúrbios psicológicos localizado em Port Hueneme, Califórnia. “Ligaram para mim para saber o que era possível fazer”, diz Chatoff. “Ele estava se drogando em Seattle. Vivia em negação total. Era um caos completo. E eles temiam por sua vida.”
Chatoff começou a conversar com amigos, familiares e pessoas próximas para preparar a execução de uma intervenção pesada. De acordo com Chatoff, alguém contou a Cobain o que estava sendo planejado e o processo precisou ser cancelado. A empresa que empresaria o Nirvana, a Gold Mountain, afirma ter encontrado outro consultor de intervenção e contado uma mentirinha para Chatoff para dispensar seus serviços com educação
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produtor de Nevermind revela novos detalhes da gravação

Em uma recente entrevista para a Rolling Stone, Vig nos dá uma visão sobre a primeira vez que ouviu o material que futuramente construiria “Nervermind”. “Uma semana antes de voar para L.A. (para produzir “Nevermind”), Kurt enviou uma cassete que foi feita em um boombox”, diz Vig. “O som era realmente terrível. Você mal podia ouvir algo. Mas pude ouvir o começo de “Smells Like Teen Spirit”; e vi que era incrível”.
Referindo-se à linha do tempo de gravação de “Nevermind” e às sessões à mesa de gravação no famoso “Sound City Studios”, Vig traça o distúrbio atmosférico que chegou com o NIRVANA. “Eles estavam vivendo nesse complexo de apartamentos, e isso era o caos”, Vig lembra. “Eles grafitaram as paredes e os sofás estavam de cabeça para baixo. Eles ficavam acordados a noite toda e iam à Venice Beach, onde ficavam até 6 da manhã. Eu chegava ao estúdio ao meio dia e eles chegavam por volta das 4 da tarde”.
Apesar da insanidade, a gravação do álbum foi muito tranquila, até o NIRVANA começar a gravar “Something in the Way”, a faixa de encerramento. “Não importa o quão sutilmente eles tentassem tocar, era muito agressivo”, lembra Vig. “’Kurt foi até a sala de controle e disse que tinha que soar assim – ele estava quase sussurrando, e tocava a guitarra tão baixinho que você mal podia ouvir. Foi fascinante. Eu coloquei um par de microfones em volta e nós construímos a canção toda em volta disso”.
No fim, Cobain não estava muito satisfeito com a produção do álbum, com Vig insistindo que a voz do frontman atuava como uma força dominante ao longo das gravações. A respeito de “Smells Like Teen Spirit”, Cobain revelaria mais tarde: “É uma mistura tão perfeita de limpeza e uma ótima produção... isso pode ser extremo para algumas pessoas que não estão acostumadas, mas eu acho que é meio fraca.”
Dave Grohl explica porque não toca clássicos ao vivo
Quando o baterista do NIRVANA, Dave Grohl, começou a montar o Foo Fighters em 1994, seria incrivelmente fácil atrair fãs fazendo covers das monstruosas faixas do NIRVANA, que fizeram deste baterista um grande ícone grunge. Por outro lado, Grohl tomou outro caminho, escolhendo se focar em uma música original, levando sua banda por uma estrada diferente daquela que o NIRVANA ajudou a pavimentar.Em uma nova entrevista, Grohl explica porque ele escolheu deixar as músicas do NIRVANA em paz e porque continuou assim por quase 20 anos.
Logo após a morte do frontman do NIRVANA, Kurt Cobain, em 1994, o baterista Dave Grohl começou a se focar em seu novo projeto, o FOO FIGHTERS, que se tornaria uma banda de multiplatinas por si mesmos. O baixista Krist Novoselic formou a banda Sweet 75 e mais tarde o Eyes Adrift, e por mais que Novoselic não tenha experimentado o mesmo sucesso comercial que Grohl, ambos os músicos dividem os mesmos pensamentos sobre manter distancia do catálogo do NIRVANA.
“Há uma razão para que você não veja músicas do NIRVANA em comerciais de chiclete” Grohl disse ao TChadQuarterly.com. “Krist e eu fizemos o nosso melhor para prevenir que este tipo de coisa acontecesse. Nós temos orgulho de nossa integridade e de nossa banda. Nós entendemos o mundo em que vivemos, sair do nada para se tornar o que hoje as pessoas entendem por NIRVANA, mas nó realmente tentamos nosso melhor para manter a distância. É algo que Krist e eu ainda fazemos”
Grohl continua: “Há uma razão para o FOO FIGHTERS não detonar músicas do NIRVANA toda a noite: porque nós temos muito respeito por elas. Você sabe, isto é terra santa. Nós temos que ser cuidadosos. Estamos pisando em ovos. Nós nunca falamos sobre isso antes, mas a oportunidade na verdade nunca surgiu, ou não pareceu algo correto.”
Dave Grohl está bem ocupado com seu documentário “Sound City: Real to Reel”, e criar a trilha sonora do filme, que conta com músicos convidados como Paul McCartney, Josh Homme, Corey Taylor, Krist Novoselic e muitos outros. Agora que o projeto está completo, Grohl está de volta para trabalhar em novas músicas do FOO FIGHTERS, o que significa que o hiato da banda não vai durar muito tempo.




















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